segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sofrimento

Só sabemos o real valor de um sofrimento quando passamos por ele. Somos responsaveis pelas causas e efeitos, atos que acontecem em nossas vidas porque fantasiamos as coisas. Idealizamos algo que por vezes não é real.
Como saber se vivemos intensamente se não desfrutamos dos nossos desejos e deixamos aflorar as reais sensações e sentimentos contidos?
Segundo Freud, um sofrimento se dispersa se compartilhado com mais pessoas e aumenta se guardado pra si. O Budismo explica o sofrimento como um estado em nossas vidas, assim como a felicidade, vem e vai e tem que ser vivenciado.
Já Nietzsche o considera necessário para que ocorram as mudanças.
Entre tantas teorias, ainda prefiro a prática. Ela sim é o melhor remédio. Só quem sofre pode sentir o gosto amargo que ele causa na alma e o tanto de sequelas que ele deixa na vida.
Masoquista? Não! Apenas valorizando e agradecendo pelas mudanças. Por amor esquecemos, mas por necessidade e dor, pensamos, agimos e nos tornamos pessoas, se não melhores, pelo menos diferentes.

Fazer de conta

É muito melhor, as vezes, fazer de conta de acreditamos na sorte, que acreditamos no amor e que simplesmente acreditamos na vida. A ilusão de viver uma verdade inventada faz de muitos o que muitos são hoje. Pessoas obsecadas por uma vida irreal. A mais pura ilusão. Quando nos deparamos com os nossos iguais tentamos copiar seu modo de ser, seu modo de andar, seu jeito de vestir e falar. O que não entendemos é que a vida é única, que só passamos por aqui uma vez e que tudo não passa de fantasia. Não entendo por que o ser humano é movido pela concorrência, pelo o ânseio de viver na defensiva. Tem sempre que ser melhor que os outros e mostrar isso, CQC (custe o que custar)!.