Só sabemos o real valor de um sofrimento quando passamos por ele. Somos responsaveis pelas causas e efeitos, atos que acontecem em nossas vidas porque fantasiamos as coisas. Idealizamos algo que por vezes não é real.
Como saber se vivemos intensamente se não desfrutamos dos nossos desejos e deixamos aflorar as reais sensações e sentimentos contidos?
Segundo Freud, um sofrimento se dispersa se compartilhado com mais pessoas e aumenta se guardado pra si. O Budismo explica o sofrimento como um estado em nossas vidas, assim como a felicidade, vem e vai e tem que ser vivenciado.
Já Nietzsche o considera necessário para que ocorram as mudanças.
Entre tantas teorias, ainda prefiro a prática. Ela sim é o melhor remédio. Só quem sofre pode sentir o gosto amargo que ele causa na alma e o tanto de sequelas que ele deixa na vida.
Masoquista? Não! Apenas valorizando e agradecendo pelas mudanças. Por amor esquecemos, mas por necessidade e dor, pensamos, agimos e nos tornamos pessoas, se não melhores, pelo menos diferentes.
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