terça-feira, 28 de abril de 2015

Poeminha triste

Um dia o medo bateu na minha porta e me disse que dali em diante eu seria sua escrava, que teria que trabalhar para ele. Pensei, senhor medo eu não quero ser sua escrava, mas sem meu consentimento, ele assim o fez, cumpriu com sua missão. Desde então deixei de fazer tantas coisas, deixei de amar, de sonhar, de desejar, de buscar, apenas para atender o medo, que continuava insistindo em me dominar. Após uma longa caminhada, eis que um dia acordei e decidi me livrar do medo, não mais o servir. Reagi e corri atrás do que eu acreditava ser a felicidade, por meio dos meus desejos e instintos. Então aos poucos, me desapeguei do medo, mudei, o deixando complemente para trás. O instinto me levou para o presente e o desejo me fez vivenciar as melhores experiências. Não tenha medo das mudanças, elas são necessárias para nos desvencilhar de coisas que não nos fazem bem. Elas nos mostram novos mundos e outros desafios. Preciso me libertar dessa prisão Estar preso é a mesma coisa que uma morte lenta: você literalmente perde a vontade de viver e passa apenas a contar os dias. Esperar o que do inesperado? Imaginar o que do inexistente? De tanto amor acabamos morrendo de dor. Doce ilusão, ventilada pelo medo e somatizada pela solidão . Então me diga, por que os mais belos versos precisam vir de poetas e não dos nossos corações?

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