segunda-feira, 30 de novembro de 2015
E o que levarei dessa vida?
E o que levarei dessa vida? Não sei! Só sei que viverei.
Quero mais olhar nos olhos, valorizar as pessoas por seus sentimentos, sons e energia. Sua roupa, sua cor, seu odor, pouco me importam, preciso admirar para amar... Posso admirar uma criança que sinceramente me acha bonita ou feia ou amar aquele cara que nunca vi, mas que cordialmente me deu passagem, aquela velhinha que com um gesto fez meu dia mais feliz ou aquela pessoa que acorda cedo todos os dias e vai trabalhar embaixo do sol forte porque precisa cuidar de alguém... É isso que levo das pessoas! Não me importo quando me magoam, as vezes o som que sai da nossa boca é desafinado ou as cores que nos circundam não são tão coloridas como um dia de sol e céu azul, temos falhas. Pessoas grossas são carentes de amor, que pena, pra quem consegue ser grosseiro ... Quando me magoam eu relevo e amanhã já me esqueci. A dor não é permanente se não ficarmos lembrando dela a todo momento. Se eu não sentir tão grandemente cada pequena coisa eu posso morrer, porque viver é sentir... O pingo da chuva que cai no meu rosto pela manhã, a lembrança do misto quente e suco de laranja do meu pai, o cheiro da dama da noite pairando em algum momento do passado, um perfume, uma foto, um som... Sentir!. Adoro quando me desafiam, dizendo que não sou capaz. Nem ligo quando me chamam de louca ou de rebelde. To nem ai... se sou é porque simplesmente sou. E se deixo de ser por algum minuto tbm, pouco importa! Apenas sinto e faço o que meu sentido pede, me guia e me orienta. Faço o Bem! Tudo passa, tudo muda. É rápido demais... e se paramos para perceber a vida, notamos que estamos cheios de ruguinhas nos cantos dos olhos porque assim como as árvores criamos cascas e envelhecemos....
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